Um tigre de papel vermelho

Profeta Adalbertovsky

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O partido da estrela vermelha é um tigre de papel, como diria o “o grande timoneiro” do Império chinês, Mao Zedong. Mas, sosseguem as meninas e meninos dos corações que se diziam valentes. O partido da estrela cadente não será extinto. Murchou, naufragou, se espatifou, mas haverá sempre uma estrelinha solitária, alhures, algures, para emitir um falso brilho. O surreal faz parte da vida e da política.

Fundado em 1980 numa fase histórica de efervescência democrática, o PT revela em suas origens a inspiração de demônios autoritários. O Foro de São Paulo, cujo líder maior é o comandante da estrela, foi criado no objetivo de recuperar na América Latina o espaço comunista perdido no Leste da Europa. A experiência na Venezuela foi um fracasso, mas os carrapatos continuam grudados no poder. No Brazil, os bezerros desmamados exercitam o direito de espernear. Quando existe brecha, o PT bota as garras de fora para abraçar terroristas e ditadores comunistas.

As farc, organização terrorista em extinção, sempre mantiveram afinidades eletivas e afetivas com as esquerdas ortodoxas do Brazil.a ditaduras comunistas de Cuba e da Venezuela mamaram nas glândulas mamárias do BNDES. Não por acaso o ídolo José Dirceu, saudado como “guerreiro do povo brasileiro” a caminho da cadeia, fez curso de guerrilha em Cuba.

Na bioquímica da vida existem os colesteróis benfazejos e os colesteróis malvados. O partido do cordão encarnado é um colesterol vermelho. Eles convivem na guerra e paz das nossas entranhas. Nas mutações da existência os colesteróis vermelhos ultrapassaram os limites da malvadeza. A vida é uma batalha de colesteróis, ureias, creatininas, albuminas e outros bichos.
Colesteróis são anjos azuis e anjos trelosos. Meu sonho de consumo romântico é navegar nas asas de um anjo azul (blaue engel) na Freguesia dos Aflitos e nas montanhas da Jaqueira.

Se existem até partidos comunistas e stalinistas, o partido do cordão encarnado tem todo o direito de existir. É um colesterol um pouco menos nefasto, da mesma família dos derivados stalinistas. O DNA de nascença é o mesmo, o totalitarismo, às vezes dissimulado por conveniências nos organismos democráticos.

Nazismo e comunismo se equivalem em genocídios na história da humanidade. Hitler, Stalin, Mao Tse-tung, Pol-Pot, Kmer Vermelho, Comboja, as estatísticas macabras somam centenas de milhões de criaturas exterminadas pelos regimes totalitários. Junto com os aliados do Ocidente, os comunistas lutaram para derrotar o hediondo regime nazista na Segunda Guerra Mundial. Seguindo o princípio de que a história é contada pelos vencedores, os comunistas vestem uma máscara de democratas, quando lhes convém, para se fazerem representar no sistema partidário. Mas, o vírus de origem é totalitário.

Olha aí a “ideologia de gênero”. Eles dizem que o indivíduo não nasce macho nem fêmea. Faz-se homem masculino ou homem feminino ou mulher feminina ou mulher do sexo masculino no contexto social, na coleção de figurinhas em figurinhas. Este teoria vem dos tempos da mocréia Simone de Beauvoir na década de 1960. Significa sobrepor uma heresia sociológica ao fator científico cromossômico.

Na prática a teoria é outra. Os machões Fidel castro e Che Guevara, com licença das palavras, mandavam fuzilar os gays em Cuba, por serem considerados contrarrevolucionários. Hoje por castigo a filha do comandante da ditadura comunista de Cuba é uma mulher do sexo masculino, militante dos direitos das minorias tipo BGLT. Hay que enroscar as aranhas, pero sem perder la ternura jamais, dizem as comunistas cubanas de grelo duro.

Profeta Adalbertovsky

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