Brasil terá centro para evitar ataques hackers durante Jogos Olímpicos

Baixo grau de maturidade da segurança de sites aumenta risco de ativismo e crimes cibernéticos antes e durante o evento

O Brasil contará com 200 especialistas (entre militares e técnicos) na proteção cibernética durante as Olimpíadas de 2016, aponta o Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (CDCiber). Os profissionais estarão voltados para evitar o risco de invasão a sites públicos e privados durante o evento, com o roubo de informações públicas e a deturpação de dados.

O baixo grau de maturidade em segurança da informação de algumas páginas facilita os crimes cibernéticos e o ativismo hacker. O CDCiber monitorará as redes públicas e disponibilizará um centro nacional de tratamento e segurança de computadores para auxiliar gestores de organizações privadas, que não são de responsabilidade governamental. Se bem sucedida, espera-se que a estratégia passe despercebida para o grande público.

 A estratégia de segurança já foi usada na Copa do Mundo do Brasil em 2014, quando 100 militares se dividiram pelas 12 cidades-sedes, de onde zelavam pela proteção e monitoravam as redes sociais para evitar protestos violentos.

A preocupação com a segurança dos dados encontra forte incentivo na economia. Segundo a Intel Security, o custo anual do cibercrime no Brasil equivale a 0,32% do PIB.

O prejuízo motiva diretrizes de segurança governamentais como a Estratégia Nacional de Defesa (END), a criação do Setor Cibernético no Exército Brasileiro e o Centro de Defesa Cibernética, responsável por atuar em eventos de interesse mundial como o Rio + 20, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Jornada Mundial da Juventude.

 

cw

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