EUA: 3ª noite de protestos; prisões em várias cidades

Uma mulher protestando contra a morte a tiros de Alton Sterling é detida em Baton Rouge, Louisiana (Foto: Jonathan Bachman / Reuters)

Quase 200 pessoas foram detidas, segundo informações da CNN.
Protestos são contra violência policial após mortes de afro-americanos.

Do G1, em São Paulo

No terceiro dia de protestos por causa da violência policial contra os negros, os Estados Unidos tiveram centenas de prisões na noite de sábado (9). A CNN informou que ao menos 198 pessoas foram presas em Nova York, Chicaco, em St. Paul, Minnesota e em Baton Rouge, Louisiana. As manifestações acontecem após dois incidentes que resultaram na morte de dois cidadãos negros por policiais, um em Baton Rouge, Luisiana, na terça-feira (5) e outro na quinta-feira (7), em Minnesota.

As mortes motivaram protestos em várias cidades pelo país. Na sexta-feira (8), um franco-atirador abriu fogo contra agentes que acompanhavam uma manifestação contra a violência policial em Dallas, no estado do Texas (EUA).

Minnesota

O protesto aconteceu em St. Paul, no estado americano de Minnesota, e terminou com 50 detidos, segundo números da CNN. Os manifestantes protestavam contra a violência policial após dois afro-americanos terem sido baleados na semana passada.

Os protestos fecharam uma rua principal da cidade, levando, além das prisões, a confrontos entre polícia e manifestantes. A Interstate 94, uma via importante, foi fechada, bloqueando o trânsito.

A polícia informou ter pedido para que os manifestantes se dispersassem, mas eles jogaram pedras, garrafas e outros objetos contra os policiais, ferindo ao menos três. A polícia também usou bombas de fumaça contra os manifestantes. Participantes do protesto afirmaram que a polícia também usou gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Foi o terceiro dia seguido de protestos após a morte de Alton Sterling, 37, pela polícia em Baton Rouge e da morte de Philando Castile em um subúrbio de St. Paul. Ambas as cidades tiveram protestos. Os recentes casos de violência contra afro-descendentes geraram uma onda de protestos nos últimos dias, a maioria pacíficos.

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