Turbulência: deputado entra com representação para que PF investigue morte de foragido

Foto: Guga Matos/JC Imagem

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) entrou, nesta segunda-feira (27), com o requerimento no Ministério Público Federal (MPF) pedindo que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defenda junto ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que a Polícia Federal entre na investigação da morte do empresário Paulo César de Barros Morato, que era o único foragido da Operação Turbulência.

“A sociedade pernambucana está estarrecida com os desdobramentos desse caso, e resta intransponível a desconfiança da população local com a condução dos trabalhos de investigação pela Polícia Civil de Pernambuco, visto que há fortes indícios de ingerências externas no trabalho daquela polícia científica”, acusa Edilson Silva no texto para Janot. “Frise-se que o atual governador do Estado de Pernambuco, Paulo Henrique Saraiva Câmara, que detém o comando da Secretaria de Defesa Social a qual a Polícia Civil está vinculada, é filiado ao PSB, partido sobre o qual, ao menos em tese, recai suspeita de beneficiamento no esquema criminoso investigado”, afirma ainda. Leia o texto completo:

Após investigar a compra do jatinho usado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), que morreu após queda do avião durante a campanha presidencial de 2014, a Polícia Federal descobriu um esquema de lavagem de dinheiro com atuação principalmente em Pernambuco. Segundo a PF, há indícios de que os recursos eram desviados da Petrobras e da Transposição do Rio São Francisco supostamente para campanhas do socialista.

A operação foi deflagrada pela PF na última terça-feira (21), com cinco mandados de prisão preventiva. Poucas horas após a primeira prisão, Morato chegou ao motel em Olinda onde foi encontrado morto na noite da quarta (22). A Polícia Civil acredita que ele tenha falecido ainda na terça e praticamente descartou nas investigações a tese de que ele tenha sido vítima de homicídio.

Ne10

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