PMDB pode perder oito deputados

Gabriel Garcia

De Brasília

As contas da executiva nacional do maior partido do Congresso, o PMDB, preveem a expulsão de oito deputados federais, que tendem a votar contra o impeachment ou simplesmente não devem aparecer à sessão do plenário da Câmara que selará o destino da presidente da República, Dilma Rousseff. Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Carlos Marun (PMDB-MS) acredita que o principal foco de tensão na bancada peemedebista na Câmara virá do Pará.

São deputados pelo Estado Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader Barbalho, José Priante (PMDB-PA) e Simone Morgado (PMDB-PA). Além deles, Helder Barbalho está licenciado, porque exerce o cargo de ministro dos Portos. Hoje, o PMDB conta com 68 deputados federais, a maior bancada. Independente do desfecho do impeachment, Dilma precisará renegociar com a legenda caso tenha pretensão de governar o Brasil.

Em alta

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que mudou de opinião sobre a nomeação do ex-presidente Lula para ministro da Casa Civil. O parecer foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, relator da ação que suspendeu a nomeação de Lula. O mérito do caso deverá ser levado para julgamento em plenário do Supremo.

Em baixa

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello decepcionou ao determinar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que receba pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Mello foi duramente criticado por juristas, por deputados e até por seus pares. O Tribunal de Contas da União (TCU) já isentou o vice-presidente das pedaladas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *