Pezão exclui professores do reajuste do funcionalismo

 

 


A notícia que reconfortou boa parcela do funcionalismo público estadual do Rio caiu como uma bomba entre os professores da rede estadual. Enquanto garantiu a manutenção dos reajustes previstos para este ano em benefício de 150 mil servidores, em índices que vão de 3,3% a 47%, já aprovados pela Alerj, Pezão excluiu uma das categorias mais sofridas do quadro de servidores: professores. Vivendo a evasão de profissionais devido aos baixos salários, problemas de saúde e aposentadoria, a Educação do Rio recebe mais este golpe: uma das lideranças do magistério, Omar Costa acredita que já seja hora de conclamar a categoria para uma greve. Saiba mais.

Em sua página na rede social, Omar Costa lamentou que mais uma vez esse “DESgoverno pezão/Cabral IGNORA a Educação e seus Servidores”. Para ele, caso os reajustes salariais não sejam estendidos aos professores, o ano letivo não deverá ter início na data prevista.

– Cabe uma Assembleia Extraordinária com ampla divulgação pelo Sepe, ainda em janeiro/16, para decidirmos entrar em GREVE JÁ (grifo de Omar), pois já estamos em estado de greve.

Na sua edição de Hoje, o Jornal O Dia revela as categorias atendidas e o percentual de reajuste. Leia aqui.
Estado do Rio garante reajuste de até 47% para 150 mil
O governo do Estado do Rio vai manter os reajustes previstos para 150.129 servidores ativos e aposentados em 2016. Os índices variam de 3,30% a 47% e foram aprovados pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2014. Por conta da crise, o estado poderia enviar um novo projeto de lei para a Casa desfazendo as leis aprovadas naquele ano, mas isso não será feito. Portanto, já estão valendo a partir deste mês reajustes para o pessoal da Segurança Pública, Detran e demais órgãos. Em junho, será a vez dos servidores da Saúde terem correção e em julho, dos auditores fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda. No quadro abaixo há o detalhamento de todas as categorias que terão aumento este ano, o que foi estabelecido nas leis aprovadas em 2014, o índice de reajuste para 2016 e o total de servidores ativos e aposentados que serão contemplados. Entre as correções, a que terá maior impacto será para a Polícia Militar. Serão R$ 926,3 milhões neste ano relativos ao pessoal da ativa e R$ 408,2 milhões para os cofres do Rioprevidência. E o segundo maior impacto é sobre os reajustes da Polícia Civil, de R$ 247,9 milhões para o pessoal da ativa e de R$ 143,7 milhões para os inativos. A Educação, maior carreira em quantitativo do estado, segue sem previsão de aumento.

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