Os Estados Unidos e a CBF

Elio Gaspari

Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, não pisará nos Estados Unidos. Antes da prisão de José Maria Marin, em maio, ele foi convidado para uma conversa com funcionários do governo americano. Marcou-a e viu desembarcarem de dois carros personagens parecidos com os agentes do FBI dos filmes.

Eles ofereceram-lhe um acordo de colaboração com as investigações das roubalheiras da Fifa. Se não quisesse, seria investigado pelo governo americano. Teixeira tem familiares vivendo em Miami, mas não aceitou.

O cartola está encrencado por várias acusações, mas a pior peça é a gravação da conversa de um almoço que teve com o empresário J. Hawilla, no restaurante Smith & Wollensky de Miami. O parceiro fazia perguntas esquisitas e havia garçons estranhos. Mais tarde caiu-lhe a ficha: colaborando com a investigação americana, Hawilla era um grampo ambulante.

O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também não se arrisca a pisar nos Estados Unidos.

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