Dono do Brasil 247 desmente ligação com doleiro e promete processar Augusto Nunes

O jornalista Augusto Nunes divulgou em sua coluna na Veja.com documentos apreendidos pela Polícia Federal em um imóvel utilizado pela quadrilha do doleiro Alberto Youssef. Segundo ele, trata-se de uma anotação, com a letra de Youssef, indicando possível pagamento de propina a Leonardo Attuch, fundador e editor do site Brasil 247.

Crédito:Reprodução/Facebook
Jornalista nega ligação com doleiro e promete ação judicial contra colunista de “Veja”

No documento divulgado por Nunes em sua coluna no site da revista há a inscrição: “Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”. O material consta de um relatório escrito pela delegada Paula Ortega Cibulsk .

À IMPRENSA, Attuch disse que as denúncias publicação da publicação de Augusto Nunes não são verdadeira e que recorrerá à Justiça para processar o jornalista. Em nota, ele explica que o post-it ao qual o jornalista se refere contém anotações de um executivo da empresa Marsans, operadora de turismo que procurou a publicação para desenvolver um novo site.
De acordo com Attuch, o contrato com a empresa foi feito no dia 1º de fevereiro deste ano, mas não foi selado por “impossibilidade de cumprimento da parte contratante”. “Assim como a Editora Abril responderá por seus crimes cometidos durante o processo eleitoral, especialmente o atentado à democracia com sua denunciação caluniosa contra a presidente Dilma Rousseff em sua última capa, Nunes também será acionado na Justiça”, reitera ele.
Crédito:Reprodução/Veja
Documento aponta ligação de Leonardo Attuch com o doleiro Alberto Youssef.
Operação Lava Jato
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março deste ano em diversos estados brasileiros e investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo a Polícia Federal, pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões.
Segundo as investigações, a organização era liderada por Youssef. Ele e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) entraram em um acordo de delação premiada. Com a medida, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas.
O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação. O acordo será homologado pela Justiça se, após a fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que o doleiro fornecer.

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