É hoje só, amanhã não tem mais

Carlos Chagas 

[……] hoje realiza-se o último debate de uma série de quatro verificados na campanha pelo segundo turno. Felizmente ficará para daqui a quatro anos o sacrifício a nós imposto pela ditadura das principais redes de televisão, às quais se rendem covardemente os candidatos e seus partidos.

Porque se são quatro as empresas que detém as preferências do telespectador, dá-se às quatro a oportunidade de repetir os mesmos confrontos, conflitos e exposições incompletas dos pretendentes à presidência da República, numa enfadonha repetição de muitas mentiras e poucas verdades.

Fossem dez as redes mais assistidas, teríamos dez debates, já que nenhum candidato ousaria contestar o poder dos barões televisivos, empenhados, é claro, em aumentar seu faturamento e até, com certa parcimônia, os índices de audiência.

O resultado é que do lado de cá das telinhas, ninguém aguenta mais. Menos pelas baixarias, mais pela falta de pudor dos candidatos quando prometem realizações e mudanças mirabolantes, que todos sabemos fajutas e irreais.

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