Campanha de Dilma pede direito de resposta ao “Estadão” por reportagem sobre Correios

A coligação da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral direito de resposta a uma reportagem publicada pelo O Estado de S.Paulo. O texto informa que a campanha teria enviado panfletos pelos Correios em caráter “excepcional”, sem registro de controle.
Crédito:Reprodução
Partido pede direito de resposta por reportagem sobre Correios
Na representação, o comitê da presidenciável alega que a matéria foi um “instrumento de conotação eleitoral travestido de matéria jornalística”, diz o Brasil 247. A campanha pede que seja publicado um texto em página inteira como “medida justa e razoável” para “amenizar” o suposto dano.
Para o partido, a opinião pública foi “irresponsavelmente” afetada pela reportagem de “jornal de respeitabilidade e alcance nacional”. “A informação é desabridamente inverídica e o veículo de imprensa estava ciente de que a afirmação não guardava pertinência com a realidade”.
A coligação argumenta que pelo menos 12 partidos políticos receberam o mesmo tratamento dos Correios. “A informação é desabridamente inverídica e o veículo de imprensa estava ciente de que a afirmação não guardava pertinência com a realidade”, diz a ação, que cita o esclarecimento da estatal. Ela explica que a situação é legal com base no “manual de eleições” da empresa.
Em comunicado, o jornal O Estado de S.Paulo nega que tenha publicado inverdades e ressalta que os dados contidos na reportagem são verdadeiros. A defesa do veículo destaca também ofensas dirigidas ao periódico na representação. O diário ressalta ainda que a matéria tem como base um documento dos Correios prevendo a “excepcionalidade” do caso e exibe a posição dos citados.
“A matéria guerreada não levou ao público nenhuma informação incorreta ou inverídica, sendo certo que a Representada se limitou à narrativa factual do ocorrido, fazendo-o de maneira objetiva, isenta e concedendo aos envolvidos, prévia e tempestivamente, a oportunidade para manifestar aquilo que, acerca dos panfletos distribuídos sem o devido registro, reputassem pertinente”, diz a defesa doEstadão.

Procurada, a coligação “Com a Força do Povo” não se pronunciou até o presente momento.

 

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