As lideranças políticas de todo País estiveram presentes no funeral do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos. A missa campal de corpo presente que ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, na manhã deste domingo (17), contou com a presença de governadores, presidentes de partidos, e os principais candidatos à Presidência da República. Enquanto a ex-senadora Marina Silva (PSB) ficou todo o tempo ao lado da família do socialista, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) foram mais contidos na cerimônia.
Após o ato religioso, vários políticos se retiraram do local. Enquanto Dilma aguardava de um lado dos corredores do Palácio o ex-presidente Lula da Silva (PT), o senador Aécio Neves tentava sair pelo corredor do lado oposto ao lado da comitiva tucana, que contava com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o postulante ao Senado em São Paulo, José Serra (PSDB), e outros correligionários locais.
Por cerca de 10 minutos os dois (Dilma e Aécio) ficaram no local. A líder petista ficou ao lado de seguranças e não falava com os jornalistas, já o neto de Tancredo Neves concedia entrevista à imprensa e relatava sobre a conversa que teve com Renata Campos. O tucano dizia que não era o momento de falar do cenário eleitoral após a morte de Eduardo.
Logo depois, Lula e Dilma saíram do Palácio do Governo sem falar com a imprensa. Aécio ainda continuava no local conversando, por vezes, com um ou outro correligionário reservadamente. Após a saída do líder tucano, algumas lideranças de outros partidos (como os senadores Cristovam Buarque -PDT – e Randolfe Rodrigues – Psol) concediam entrevista à imprensa.
Marina Silva ficou trancada em uma das salas do Palácio por alguns minutos. Saiu do local e conversou informalmente com a imprensa: “Não precisamos falar nada. Estou de luto, assim como vocês também estão de luto, cumprindo o papel de vocês”, disse a socialista.
Outros membros da cúpula socialista continuaram ao lado do caixão de Campos, mesmo depois da missa. A maioria dos correligionários do líder do PSB estava bastante abalada e preferiram não conceder entrevista.
folhape