As propinas de São Paulo e as CPIs da Petrobras

Carlos Brickmann

 As propinas em São Paulo já não podem ser atribuídas apenas ao homem-forte do Governo Covas, Robson Marinho: aos poucos, vão surgindo novos suspeitos, novas evidências. Este colunista não acusa nem defende: quer apenas saber quem andou levando, se é que alguém andou levando. E tem certeza de que ninguém rouba sozinho.

Quando será feita a investigação completa sobre os companheiros de Robson Marinho no primeiro Governo da atual dinastia tucana?

Lembra da guerra que resultou em duas CPIs sobre a Petrobras, uma na Câmara, outra mista, de deputados e senadores? Pois é: as duas estão formadas. E quietinhas. O Governo controla as duas, por meio do mesmo senador Vital do Rego, do PMDB paraibano, e não quer fazer marola. A oposição, que já não gosta de se opor, neste caso quer opor-se ainda menos, e pelo mesmo motivo do Governo: para que atingir financiadores de campanhas? Nos últimos 20 dias, foram ouvidos o ex-presidente e a atual presidente da Petrobras.

E fiquemos por aí, que cada parlamentar e cada partido sabem direitinho que o calo doi é no bolso.

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