Na última terça-feira (14/5), o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, veio a público afirmar que o presidente dos EUA, Barack Obama, acredita na proteção dos direitos dos jornalistas e apoia a “irrestrita liberdade” para a realização do jornalismo investigativo. A declaração ocorreu em meio ao escândalo da apropriação de registros telefônicos de jornalistas da Associated Press por parte do governo americano.Crédito:Agência Brasil
Segundo a Veja, a apropriação dos registros telefônicos de alguns dos jornalistas da Associated Press se deu em razão de uma investigação sobre vazamento de informações. Anteriormente, acreditava-se que o procurador-geral, Eric Holder, teria ordenado ao Departamento de Justiça que se apropriasse dos registros, mas Holder negou envolvimento no caso.
Holder disse que a ordem para a quebra de sigilo telefônico da agência veio do vice-procurador-geral, James Cole. Ele ainda defendeu a ação afirmando que as informações que vazaram estão relacionadas a um assunto “muito grave” que “põe os americanos em risco”.
O caso
Na segunda-feira (13/3), a Associated Press acusou o governo norte-americano de ter violado a liberdade de imprensa ao se apropriar de registros de 20 linhas telefônicas que envolvem cinco jornalistas e um editor da agência de notícias. O motivo da apropriação seria uma reportagem que os jornalistas fizeram no ano passado sobre uma operação da CIA que impediu uma ação da Al Qaeda para explodir um avião com destino aos EUA.