2018: a campanha está nas ruas

Ilimar Franco   – O Globo

O combate agressivo da oposição ao governo Dilma não é passageiro. O PSDB pretende manter essa “pressão total” e disputar a opinião pública de forma permanente nos próximos quatro anos. Seus dirigentes avisam que não tem mais “esse negócio de descer do palanque”. Prometem seguir a receita americana e fazer campanha “full time”. E garantem que nunca mais alguém poderá afirmar que não tem oposição.

Os tucanos têm a expectativa de que seu candidato ao Planalto, o senador Aécio Neves, mantenha essa atitude firme e agressiva contra o governo petista. Analistas políticos avaliam que a acirrada competição eleitoral e as pressões posteriores empurraram a presidente Dilma a antecipar o início do segundo mandato. “Com o opositor no calcanhar, foi e é preciso mostrar serviço”, resume um deles.

Exultantes, os mais próximos a Aécio chegam a proclamar que essa foi “a derrota mais festejada” que já viram. Eles constatam que há um novo clima em suas fileiras e que, graças à combatividade na luta e na defesa do passado, o “nosso povo” foi às ruas e às redes sociais.

 

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