Mirella vistoria requalificação de importante via em Olinda 

Foto: Divulgação

A cidade de Olinda segue avançando em obras estruturais que fortalecem a mobilidade e melhoram a qualidade de vida da população. Nos bairros de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, a Avenida Pedro Álvares Cabral está recebendo recapeamento completo, uma intervenção realizada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), com articulação direta da Prefeitura de Olinda.

O serviço inclui nova pavimentação, drenagem e sinalização, beneficiando um dos principais corredores de ligação entre Fragoso, Rio Doce e bairros vizinhos. A obra é fruto da parceria entre a prefeita Mirella Almeida (PSD) e a governadora Raquel Lyra (PSD), consolidando mais uma entrega de impacto para a cidade.

A importância de uma articulação bem feita é ver obras acontecendo. A gente está aqui na Avenida Pedro Álvares Cabral, uma via importantíssima, com a obra moendo, em parceria com a governadora Raquel Lyra. Essa é uma entrega que vai garantir melhor trafegabilidade, drenagem nova e pavimento de qualidade para nossa população. Só temos a agradecer e seguir firmes para avançar ainda mais”, destacou a prefeita Mirella Almeida, que esteve acompanhando os trabalhos no local.

EDITORIAL : 13 de Outubro – O Começo de Uma Semana em Homenagem ao Escritor

EDITORIAL | Abertura da Semana da Missão do Escritor

  Hoje, 13 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Escritor. Mas, diante da imensidão do que representa essa figura na história das civilizações e na arquitetura da consciência humana, essa data não pode se encerrar numa homenagem apressada ou num gesto protocolar. Seria uma redução injusta. Um escritor não é alguém que apenas lida com palavras, mas alguém que sustenta, com a própria alma, o fio delicado entre o caos e o sentido. Por isso, nesta data simbólica, a Gazeta Pernambucana inicia algo maior: uma semana inteira dedicada à missão de ser escritor — não como profissão, mas como chamado. Não como ofício comum, mas como sacerdócio.

A palavra escrita, quando verdadeira, não nasce do conforto nem da distração. Ela é filha do silêncio, da escuta profunda, da inquietação ética e da coragem estética. O escritor é aquele que vê antes, que sente mais fundo, que escava mais fundo ainda. E, ao encontrar o que estava oculto, tem o dever de devolver à sociedade aquilo que captou — com lucidez, com beleza, com responsabilidade. Escrever é, portanto, resistir à indiferença. É recusar o óbvio. É apontar o que se quer esconder e dar nome ao que tentam calar. Em tempos de ruído, o escritor é aquele que ousa organizar o pensamento. Em tempos de manipulação, é aquele que restitui a verdade através da linguagem.

A partir de hoje, até o final desta semana, a Gazeta Pernambucana prestará homenagem não apenas a nomes consagrados da literatura ou da escrita, mas à própria missão de escrever. Cada dia traremos uma reflexão dedicada a uma faceta dessa vocação tão exigente quanto insubstituível. Falaremos do escritor como guardião da liberdade, como habitante da solidão sagrada, como cronista do invisível, como voz dos que ainda não foram lidos, como farol que se mantém aceso em meio às trevas do tempo.

A escrita é mais do que um ato criativo. É uma construção de sentido. Uma forma de presença. Um gesto de coragem que atravessa os séculos e sustenta a dignidade do humano. O escritor, com sua palavra, registra o que o poder tenta apagar, revela o que a pressa tenta esconder, humaniza o que a indiferença tenta embrutecer. Celebrar o escritor é, portanto, celebrar também a liberdade, a memória, o pensamento crítico e a beleza.

Hoje, não celebramos apenas os escritores. Celebramos o ato de escrever como um gesto de fé no humano. Um gesto que ainda acredita que a palavra pode redimir, pode despertar, pode transformar.

E esta é apenas a primeira página da homenagem que começa agora.

Hoje, 13 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Escritor. Mas, diante da imensidão do que representa essa figura na história das civilizações e na arquitetura da consciência humana, essa data não pode se encerrar numa homenagem apressada ou num gesto protocolar. Seria uma redução injusta. Um escritor não é alguém que apenas lida com palavras, mas alguém que sustenta, com a própria alma, o fio delicado entre o caos e o sentido. Por isso, nesta data simbólica, escolhemos ir além: iniciamos hoje uma jornada de sete dias inteiramente dedicada à missão de ser escritor — não como profissão, mas como chamado. Não como ofício comum, mas como sacerdócio.

A palavra escrita, quando verdadeira, não nasce do conforto nem da distração. Ela é filha do silêncio, da escuta profunda, da inquietação ética e da coragem estética. O escritor é aquele que vê antes, que sente mais fundo, que escava mais fundo ainda. E, ao encontrar o que estava oculto, tem o dever de devolver à sociedade aquilo que captou, com lucidez, com beleza, com responsabilidade. Escrever é, portanto, resistir à indiferença. É recusar o óbvio. É apontar o que se quer esconder e dar nome ao que tentam calar. Em tempos de ruído, o escritor é aquele que ousa organizar o pensamento. Em tempos de manipulação, é aquele que restitui a verdade através da linguagem.

A partir de hoje, até o final desta semana, a Gazeta Pernambucana prestará homenagem não apenas a nomes consagrados da literatura ou da escrita, mas à própria missão de escrever. Cada dia traremos uma reflexão dedicada a uma faceta dessa vocação tão exigente quanto insubstituível. Falaremos do escritor como guardião da liberdade, como habitante da solidão sagrada, como cronista do invisível, como voz dos que ainda não foram lidos, como farol que se mantém aceso em meio às trevas do tempo.

A escrita é mais do que um ato criativo. É uma construção de sentido. Uma forma de presença. Um gesto de coragem que atravessa os séculos e sustenta a dignidade do humano. O escritor, com sua palavra, registra o que o poder tenta apagar, revela o que a pressa tenta esconder, humaniza o que a indiferença tenta embrutecer. Celebrar o escritor é, portanto, celebrar também a liberdade, a memória, o pensamento crítico e a beleza.

Hoje, não celebramos apenas os escritores. Celebramos o ato de escrever como um gesto de fé no humano. Um gesto que ainda acredita que a palavra pode redimir, pode despertar, pode transformar.

E esta é apenas a primeira página da homenagem que começa agora.

A crônica domingueira. Por Magno Martins