O PTC (Partido Trabalhista Cristão) bateu o martelo e decidiu não lançar o ex-presidente e senador por Alagoas Fernando Collor de Mello como candidato à Presidência da República.
Em nota divulgada no último dia 20, o presidente do partido Daniel Tourinho divulgou que a decisão havia sido tomada pela executiva nacional do partido.
A ideia era que a posição fosse referendada na convenção do partido, marcada para este sábado (27), em um hotel no Rio, mas a reunião foi remarcada para o próximo dia 5.
A sigla definiu na semana passada que o foco deste ano será superar a cláusula de barreira, ao obter nas disputas a deputado estadual mais de 1,5% dos votos válidos nacionalmente. O objetivo seria assegurar a “sobrevivência do partido”, que teria acesso ao Fundo Partidário e direito a utilizar o horário gratuito de rádio e televisão.
O PTC liberou seus diretórios estaduais a buscarem alianças regionais e não deu detalhes sobre qual nome irá apoiar na disputa pela presidência.
Reeleito a senador por Alagoas em 2014, Collor tem mandato a cumprir até 2022. Collor foi eleito presidente do Brasil em 1989 pelo PRN, mas renunciou em 1992 antes do fim do julgamento de seu impeachment pelo Senado.
Collor havia se lançado pré-candidato à presidência em janeiro passado, durante entrevista a uma rádio na cidade de Arapiraca, em Alagoas. Na ocasião, se apresentou como opção de centro ao eleitor.
“Esse centro está muito vazio e eu acredito que, por que não poder postular em nome do Partido Trabalhista Cristão uma candidatura à Presidência da República?”, disse à época.
Collor ainda não se pronunciou sobre a decisão do PTC de não levar adiante sua candidatura.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do senador, bem como o presidente do PTC, Daniel Tourinho, mas ainda não obteve resposta.