Gaspari propõe saída de Pezão do governo do Rio

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O jornalista Elio Gaspari  argumenta em sua coluna de hoje,que para percutir a intervenção restrita no Rio de Janeiro e, de quebra argumentar a tese: que o desprovido governo Luiz Fernando Pezão deve sair rapidamente da cadeira que finge ocupar no Palácio Guanabara.

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Mas Elio Gaspari vai mais além e aponta que a intervenção militar restrita à segurança tem como resultado objetivo aliviar os correligionários de Michel Temer no (des) governo do Rio de Janeiro e de proteger a máquina (criminosa) montada pelo ex-governador Sérgio Cabral e pelo deputado estadual Jorge Picciani, presidente preso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Como Elio Gaspari não representa apenas a si mesmo quando escreve suas colunas, o mais provável é que ele esteja repercutindo a visão de grupos políticos influentes que não estão satisfeitos com a manobra arriscada que está sendo realizada pelo presidente “de facto” Michel Temer.

Por outro lado, não é de hoje, e o próprio Elio Gaspari aponta isso, que está mais do que evidente que o sr. Luiz Fernando Pezão perdeu toda a condição de garantir a governabilidade no Rio de Janeiro. Aliás, ele e seu vice-governador, o desaparecido Francisco Dornelles, só estão nos cargos que ocupam por força de medida liminar que impediu a consumação do ato de cassação decidido pelo Tribunal Regional Eleitoral. Aliás, não apenas pela existência de uma liminar, mas também pela completa omissão dos partidos que se dizem de oposição ao (des) governo que eles comandam.

O pior é que, como também alerta Elio Gaspari, a intervenção militar que Michel Temer decretou no Rio de Janeiro tem tudo para ser ‘um exercício de enxugamento de gelo‘, ou algo ainda pior que será “oprosseguimento de uma rotina na qual as forças policiais invadem bairros pobres e proclamam vitória matando ‘suspeitos‘”.

Em função não apenas da falência desse perdido e desorientado governo na área da segurança pública, mas também na educação, saúde e habitação, é que o (des) governo Pezão precisa ser imediatamente encerrado. Essa medida é essencial para que se chegue a um processo de  reorganização política que dê um mínimo de chance para a possibilidade do Rio de Janeiro sair do caos instalado pelos consecutivos perdidos governos do (P) MDB.  Do contrário, o que teremos será o aprofundamento da barbárie com seus altos custos sociais e econômicos.  Simples assim!

Assim por tudo isso se faz imprescindível  dispensar o Pezão, e não somente ele,mas também o desnecessário Crivella, quando daí estaria prestando um grande favor também  à cidade maravilhosa.

Com esta ação,talvez fosse possível, dar uma vassourada com uma limpeza geral nos seus políticos – co-agentes – desse quadro criminoso e lesivo,praticado contra o povo do Rio de Janeiro.

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