AUDÁLIO DANTAS: ” É um absurdo grampear a presidente da República”.

Edição #84
À frente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Audálio Dantas capitaneou, em 1979, um movimento que culminou com a denúncia do assassinato de Vlado Herzog nos porões do DOI-Codi e que acelerou o fim da ditadura militar cinco anos depois; nessa entrevista exclusiva ao 247, ele manifesta sua preocupação com a continuidade da democracia; “A gente pode discordar de quem ocupe o cargo, mas a presidência da República não pode ficar sujeita a um juiz A ou B, da primeira, da segunda, sei lá de que instância”, disse; para o jornalista, fica cada vez mais claro que está em andamento uma tentativa de deposição da presidente com participação, inclusive, de pessoas que lutaram contra a ditadura, mas adverte: “Eu acredito que a fatura não será liquidada tão facilmente quantos eles imaginam, acho que haverá uma reação popular em algum momento”

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