Por decreto, Paulo Câmara retira quase R$ 1 milhão da educação para colocar na Casa Civil

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Sem alarde, o governador Paulo Câmara (PSB) assinou, nesta terça-feira (23), um decreto retirando 988 mil reais da Secretaria Estadual de Educação para colocar na Casa Civil.

Os recursos da educação eram originalmente destinados para atividades fins da secretaria e também a operacionalização da gestão escolar.

A Casa Civil é um órgão de gestão política e assessoria direta do Palácio do Campo das Princesas. O decreto não dá maiores detalhes da destinação final do dinheiro retirado da educação, apenas que irá ajudar o arquivo estadual, um dos departamentos da Casa Civil.

Fontes palacianas dizem que é uma movimentação meramente contábil, que não trará prejuízo à educação. Para outros, não deixa de ter um certo simbolismo.

Remanejamento de verbas

O secretário da Casa civil, Antônio Figueira, explicou ao blog, ainda há pouco, que não há prejuízo algum para a área de educação com o remanejamento, feita pelo governador Paulo Câmara (PSB), nesta terça-feira (23), com um decreto retirando 988 mil reais da Secretaria Estadual de Educação para colocar na Casa Civil.

“Até o ano passado, o Arquivo Público era parte da Secretaria de Educação. Hoje, faz parte da Casa Civil. No ano passado, me deram o Arquivo Público e não deram o custeio dele. O remanejamento ocorre para atualizar isto. Esse é dinheiro que era usado para alugar galpão, pagar energia, administração”, justificou.

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