A OAS pagou a reforma do sítio de Lula.
A PF decidiu ouvir o agrimensor que trabalhou na obra. Mas a reportagem da Veja que denunciou o caso, quase um ano atrás, deu o nome de muitas outras testemunhas, que deveriam ser convocadas imediatamente:
1 – Léo Pinheiro, presidente da OAS.
2 – Jonas Suassuna, em nome do qual está registrada a propriedade.
3 – Fernando Bittar, o sócio de Lulinha que também aparece nos registros do imóvel.
4 – Igenes Irigaray Neto, o arquiteto contratado para coordenar os trabalhos.
5 – José Carlos Bumlai, que indicou o arquiteto.
6 – Matuzalem Clementoni, dono de uma loja de móveis que conheceu Lula durante as obras e costumava tomar café com ele.
7 – Cláudio Santos, o operário que declarou a Veja: “Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2 000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo”.
8 – Dário de Jesus, o caminhoneiro que disse à reportagem: “Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais o metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Era 20 000 por vez. Traziam o envelopão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora”.
O sítio de Lula, ou de Suassuna, ou de Bittar, ou da OAS
oantagonista