Está marcado para o início de setembro o programa nacional de rádio e TV do PMDB. Renan, Temer e Eduardo Cunha devem ancorar a propaganda do partido, que se apresentará à população como garantia de estabilidade moral.
Por falar em estabilidade, Governo e Oposição parecem ter a mesma opinião sobre o papel do eleitor: é o de pagar as contas, e sem reclamar. Em São Paulo, a fortaleza tucana, o governador Geraldo Alckmin, além de reduzir uma devolução de impostos implantada por seu antecessor, o também tucano José Serra, ainda a adiou por seis meses. Devolve menos, mais tarde. Ao identificar-se pelo CPF, na Nota Fiscal Paulista, o contribuinte tinha direito à restituição de 30% do ICMS pago na compra (para o Governo, é ótimo: o próprio comprador exige a nota).
Alckmin reduziu a restituição para 20%, a ser paga não em outubro, conforme a praxe, mas em abril de 2016. E diz que o dinheiro será usado na Saúde.
Então, tá.
(Carlos Brickmann)