Por Antonio Magalhães*
Em 1988 foi lançado o filme de terror trash “A Bolha Assassina”. Uma forma esférica gelatinosa vinda com um meteoro do espaço. Caiu numa cidadezinha americana e começou a absorver seus habitantes, tomando uma forma cada vez mais crescente. Até que no fim do filme é destruída por uma explosão de nitrogênio líquido.
Lembrei-me desta película porque foi incorporado ao linguajar político a palavra “bolha” para significar grupos fechados de militantes que interagem com seus conceitos e preconceitos. E diferente da bolha assassina cinematográfica, esta “bolha” é essencialmente prejudicial ao país.
Por exemplo, dentro da “bolha” petista, o glóbulo, ao invés de ser de ar, abriga mentiras, inveja, insultos, ganância financeira, apego ao poder pelo poder, enfim lixo moral.
A sua existência é ilusória, efêmera, gerando um apego excessivo e obsessivo a uma ideia. Nesta “bolha” estão aqueles que não têm programa de governo, sequer sabem como criar mais empregos porque a tecnologia desenvolveu novos, deixando sem trabalho os despreparados ou os que não quiseram se reciclar. O dono da “bolha” deixa escapar com essa afirmação sua visão retrógrada do mundo do trabalho.
Nela, habitam políticos que só pensam em domesticar as Forças Armadas brasileiras, dando-lhes “ocupação mais digna” e desconhecendo o que está previsto na Constituição. E ainda sugerem, falando de dentro da “bolha”, que vão trazer de volta a felicidade ao país. Uma fantasia de quem sustentou sua militância com pão e mortadela e agora promete picanha com cerveja.
É um pessoal que não quer ver além da “bolha”. O país real é diferente. A hegemonia esquerdista ficou no passado. Os conservadores ou liberais ou direita assumiram a administração de um país em recessão econômica, com 14 milhões de desempregados. Que, apesar de tudo isso e mais uma pandemia, que esvaziou os cofres para combater a praga chinesa, foram capazes de retomar o desenvolvimento econômico – baixo até agora por conta das circunstâncias – e apontar o Brasil para tempos melhores.
É uma administração que enfrenta diariamente ataques da suprema corte, da maior parte de uma imprensa militante de esquerda e de figuras nefastas do Legislativo, mas não se abate. O atual governo vê o que esses habitantes da “bolha” não veem: um desenho de Nação onde se enaltece os mais altos valores da civilização ocidental cristã com ênfase na família e nas liberdades individuais.
Com certeza, a proposta divisionista, que reparte o país entre os petistas e os inimigos, não vai prosperar. Os 56 milhões de brasileiros que votaram contra o atraso econômico, a corrupção, a censura aos meios de comunicação e redes sociais, a restrição ao livre pensar e se expressar, a destruição da família, os abusos comportamentais, estarão dispostos a repetirem os votos, agora crescidos de muitos mais.
Enfrentando as dificuldades, este governo federal tem hoje muita coisa para mostrar na área social, econômica, de infraestrutura, em inovação tecnológica, no agronegócio e em muitas outras. É uma administração vitoriosa fora da nefasta “bolha”. A realidade se impõe. E os brasileiros devem perceber essa questão na hora do voto. A “bolha” está cada vez mais murcha. É isso.
*Jornalista