À Rádio Folha 96,7 FM, Humberto falou sobre a chance de saída de Marília do PT
“Dento da esquerda temos PT e PSB, que se sobressaem, estão juntos defendendo Danilo Cabral. Ou ela será candidata sozinha,ou vai se unir à direita em Pernambuco, isso sem dúvida será levado em consideração se ajuda ou atrapalha (a candidatura de Lula). Não acredito que o PSDB vai votar em Lula, ou que pessoas que foram do DEM vão votar em Lula, Podem até querer pegar carona em Lula, que é um nome muito forte, mas defender Lula, apoiar seu governo depois duvido muito”, reforçou Humberto. A pré-candidata ao Governo do Estado Raquel Lyra é do PSDB e estaria disposta a receber Marília como sua senadora.
Humberto ainda falou sobre um eventual cenário em que Marília seja candidata fora do PT e Lula tenha dois palanques em Pernambuco. “O PT entende que o PSB é um aliado estratégico da campanha de Lula. Eu acredito que o PSB deverá discutir com o presidente essa questão. Não sei qual vai ser o posicionamento do presidente Lula, mas tenho uma suposição de que o PSB deverá discutir com o presidente uma linha de considerar que se é de fato um aliado estratégico, é ruim que haja mais de um palanque, mas lógico, quem quiser votar em Lula ninguém vai empatar, mas ser dois palanques é outra discussão”, avaliou.
Humberto considerou “muito dura” a nota publicada por Marília Arraes, no domingo (20), criticando a indicação feita pelo partido para que ela fosse candidata ao Senado. Na ocasião, Marília disse que estava sendo usada como “massa de manobra”. Humberto frisou que “ninguém é maior que o PT”, nem mesmo Lula, frisou que ninguém foi vetado da escolha ao Senado, mas que o partido respeita um trâmite para que o postulante seja escolhido e citou os nomes da deputada estadual Teresa Leitão, do deputado federal Carlos Veras e da ex-deputado Odacy Amorim, outros postulantes ao posto. “Será que somente a deputada Marília Arraes tinha legitimidade para ser candidata ao Senado?”, perguntou Humberto.
“Ela não participou diretamente, mas o principal assessor participou dessa reunião, não se manifestou contra as decisões que foram tomadas e logo depois saiu nota dizendo de querer manipular o destino dela. Nós não queremos manipular o destino de ninguém, ela tem o direito de tomar o caminho que quiser, reconhecemos ela como uma boa parlamentar, o PT fez um esforço para que essa solução pudesse ser resolvida e entregou a ela aquilo que diziam que ela queria, que era a vaga de candidata ao Senado. Aí ficou provado que ela não queria ser candidata ao Senado, ela poderia ser candidata ao que quiser, mas as colocações de que o PT havia vetado o nome dela e não queria dar a ela o direito de disputar o Senado, essas colocações caíram por terra”, disse Humberto.