Pretender-se que a vida dos homens seja sempre dirigida pela razão é destruir toda a possibilidade de vida.
“Na vida de cada homem existem duas faces: a vida pessoal, que é tanto mais livre quanto mais abstratos forem seus interesses, e a vida geral, social, na qual o homem obedece, inevitavelmente, as leis que lhe são prescritas. Por si próprio, o homem vive conscientemente, mas serve de instrumento inconsciente às finalidades históricas da humanidade. O ato praticado é irreparável e sua importância histórica está em concordar, no tempo, com milhões de atos praticados por outros homens. Quanto mais o homem se elevar na escala social, quanto mais próximo estiver dos homens superiores, quanto maior for sua influência sobre os outros, mais evidente será a predestinação e a fatalidade de cada um de seus atos.”