Volta do senador ao protagonismo político pode dar novo fôlego para delações
Alvo de incontáveis ações na Justiça ao longo dos últimos anos, o relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), terá de lidar com mais uma forte pressão sobre seu nome. Quem já está “na caça” ao senador é a Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, há pelo menos três delações que citam supostos crimes cometidos pelo cacique político de Alagoas. Nas declarações, há acusações já conhecidas contra Calheiros, como venda de medidas parlamentares e outras negociatas, que andavam adormecidas nos últimos meses.
Com um novo protagonismo repentino, os investigadores acreditam que as confissões de empresários contra Calheiros poderão ganhar novo fôlego na PGR nos próximos dias.
Além de Calheiros, as ações da PGR terão potencial de chegar também a caciques conhecidos do MDB. O material em poder da equipe de Augusto Aras promete atormentar figuras como o senador Eduardo Braga, e os ex-senadores Romero Jucá e Eunício Oliveira.