O responsável pelo caso no MPF é o procurador da República Rodolfo Lopes. Segundo o Ministério Público Federal, a Justiça Federal autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além de aplicação de outras medidas cautelares.
De acordo com as investigações, “desde abril, funcionários de uma casa lotérica estariam cobrando indevidamente 10% dos valores do auxílio emergencial para que os beneficiários não enfrentassem filas e, em seguida, marcavam em local fora do estabelecimento para fazer a entrega do dinheiro”.
Ainda conforme os investigadores, o esquema teria também a participação de um motoboy. Para o MPF, a prática configura crime de corrupção passiva. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 12 anos de prisão. O procurador da República argumenta que “os envolvidos estão obtendo vantagem indevida em detrimento de pessoas de baixa renda, em situação de miserabilidade, por meio de um serviço público delegado pela Caixa Econômica Federal às casas lotéricas”.
Fonte: JC ON-LINE/ NE10