O ministro Luís Roberto Barroso costuma dizer que o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) é empurrar a História. Essa máxima já rendeu à Corte interpretações de normas para muito além dos textos literais. O exemplo mais recente é do julgamento em curso, que deve liberar a reeleição na mesma legislatura de presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.