Processo de impeachment contra o governador foi publicado no Diário Oficial no último dia 15
Contratos da primeira-dama do Rio de Janeiro, Helena Witzel, levaram o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a ordenar buscas na casa onde vive com seu esposo, o governador Wilson Witzel, em maio. Segundo a revista Crusoé, entre os documentos apreendidos estava uma rescisão de contrato entre Helena e a empresa Quali Clínica, que tem como sócio João Marcos Borges Mattos.
Mattos era subsecretário executivo de Educação no Estado, mas foi demitido por Witzel.
A Crusoé defende que um relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro aponta que a relação de contrato com Mattos “pode causar muitas dores de cabeça ao casal Witzel”. Em junho do ano passado, a Operação Catarata apurou fraudes em “licitações de ao menos 66 milhões da Fundação Leão XIII, ligada ao governo do Rio, cometidas por um grupo de empresas que se ajustavam previamente para ganhar licitações”, apontou a reportagem.
Já em maio, Helena teve celulares e documentos apreendidos em uma operação da Polícia Federal. Ela e o esposo são suspeitos de desvio de recursos públicos, envolvendo o empresário preso Mário Peixoto.
Além disso, recentemente foi aberto um processo de impeachment contra Wilson. A autorização para abertura do processo de impeachment contra o governador foi oficialmente publicada no Diário Oficial do estado no último dia 15 de junho.