Dois inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na delação de Sérgio Cabral têm como personagem principal o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).
Cabral disse que intermediou a doação e que, em troca do repasse, Limírio exigiu que um alvará de funcionamento do Hotel Nacional, no qual tinha participação, fosse expedido pela gestão Paes, à época prefeito. O hotel foi reaberto em dezembro de 2016 e a doação declarada à Justiça Eleitoral.
O ex-governador disse também que distribuiu via caixa dois R$ 30 milhões a candidatos ao Senado do MDB em 2014 com recursos obtidos ilegalmente por Paes.
Paes e Pedro Paulo afirmaram que Cabral mentiu em sua delação. O ex-prefeito associou a divulgação quando anuncia ser pré-candidato à Prefeitura. O deputado diz que a doação foi declarada à Justiça. Limirio não foi localizado.
*Folhapress/Italo Nogueira