A fala de Bolsonaro foi feita durante transmissão ao vivo em suas redes sociais, ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Os dois usavam máscaras, assim como a intérprete de libras do presidente.
— O que nós devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas. Porque os hospitais não dariam vazão. O sistema não suporta. Daí, problemas acontecem. Pessoal fica apavorado — disse Bolsonaro.
Mandeta concordou, afirmou que “esse é o X da questão”.
Em seguida, Bolsonaro afirmou que, como presidente da República, precisa “tomar uma posição” sobre as manifestações, ao mesmo tempo que ressaltou não ser responsável pelos atos.
— Como presidente da República, eu tenho que tomar uma posição. Se bem que o movimento não é meu. Uma das sugestões: suspender, adiar. Já foi dado um tremendo recado para o Parlamento.
Ainda falando sobre as manifestações, Bolsonaro disse ser contra ataques às instituições.
No último sábado, Bolsonaro convocou a população a participar dos protestos, mas ressaltou que não era um movimento contra o Congresso e nem contra o Judiciário.
Nesta quinta-feira, foi confirmado que o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, está com o novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro passou a ser monitorado e passou por exame para detectar a doença. Wajngarten participou da comitiva da viagem presidencial aos EUA e esteve com o presidente dos EUA, Donald Trump, em jantar no sábado.
Durante a transmissão ao vivo, o presidente disse que ainda não tem o resultado dos exames, que está previsto para ser divulgado nesta sexta-feira.