Por José Nivaldo Júnior – Publicitário,advogado,historiador, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras.
Que louco maravilhoso.
Que pessoa extraordinária.
Nas redações, nos bares, nos estúdios da vida sua simples presença garantia uma certa atmosfera sublime.
Uma historinha: no início dos anos 80, ele chefe de reportagem de veículos de proa, assinava com o pseudônimo “HILLUEY” uma coluna de cinema num jornal do nosso grupo, pra lá de alternativo. Pessimamente visto pelo “stabillisment”, e que teve vida curta, naturalmente. (Como era o título, lembra Lailson de Holanda?).
HILLUEY, o pseudônimo, era o último sobrenome dele.
Só Amim pra se esconder atrás do próprio nome.
Nós penúltimos tempos só nos víamos esporadicamente nas “Montanhas da Jaqueira”, ele sempre “apartando” minhas eternas brigas ideológicas com o talento da raça Zé Adalberto Ribeiro.
Adeus, HILLUEY.
Lamentavelmente, os gênios também morrem.