Boletim médico não desce a detalhes, mas o estado de saúde de Bolsonaro piorou 

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Bolsonaro voltou a ser alimentado pela sonda introduzida no nariz

Carlos Newton

Conforme assinalamos aqui na TI, o cirurgião que comanda a equipe, Dr. Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, foi “apressadinho” no domingo, ao anunciar que Bolsonaro receberia alta em torno de cinco ou seis dias. De acordo com o chefe da equipe médica, após isso, o presidente então estaria estar apto a viajar em sete dias, a tempo de estar em Nova York no dia 19, para abrir no dia seguinte a Assembleia da ONU.

Mas não aconteceu nada isso. O boletim médico desta quarta-feira mostra que Bolsonaro piorou. A essa altura da recuperação, já se esperava que o paciente estivesse ingerindo alimentação sólida, depois de já ter passado por pastosa, na terça-feira. Mas ele regrediu e voltou a ingerir líquidos pelo nariz (sonda nasogástrica) e por via venosa.

LINGUAGEM TÉCNICA – O boletim médico, em linguagem técnica, não desce a detalhes, é claro: “O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se no terceiro dia de pós-operatório, permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas. Evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa). Os exames laboratoriais encontram-se estáveis. A reintroduc?a?o da alimentac?a?o por via oral sera? avaliada diariamente e ocorrera? no momento oportuno. Segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora. Por ordem me?dica, o paciente segue com visitas restritas”.

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA – “Distensão abdominal” é causada por gases, se houvesse distensão por sangramento teria de imediatamente fazer nova cirurgia. Já a “lentificação dos movimentos intestinais” é sintoma de problema mais grave, que pode ter sido causado pela retirada da aderência do intestino à parede do abdomen, procedimento desta cirurgia de Bolsonaro que levou quase três horas, antes da retirada da hérnia e da colocação da tela.

Estas explicações foram dadas à TI por um dos maiores médicos brasileiros, que é considerado referência mundial em clínica geral, geriatria e doenças autoimunes.

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