Em 6 de maio de 1856, nasceu Sigmund Freud, o pai da psicanálise
Quando tinha quatro anos, sua família transferiu-se para Viena por problemas financeiros, e lá viveram até 1938, quando fugiram para a Inglaterra em função do movimento nazista. Freud morreu, na Inglaterra, em 23 de setembro de 1939.
Trajetória
Com 17 anos, Freud ingressou na Universidade de Viena, onde iniciou os estudos sobre medicina. Em 1882, se formou médico e começou a trabalhar no Hospital Geral da cidade. Lá, ele conheceu o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe apresentou os métodos da hipnose. Durante o tempo que trabalhou no hospital, Freud observara o tratamento feito por Charcot em pacientes que sofriam de histeria. Nesse momento, despertara nele o interesse pelos distúrbios mentais, tornando-se, mais tarde, especialista em doenças nervosas.
Alguns anos mais tarde, em 1895, ele publicou, em parceria com Josef Breuer, Estudos sobre a Histeria, onde expôs as suas investigações sobre o poder terapêutico da catarse. A descoberta foi o ponto de partida da psicanálise e virou inspiração para grandes obras, como Interpretação dos Sonhos, Três Ensaios Sobre a Sexualidade, Lições de Introdução à Psicanálise e O Ego e o Id.
Já no século XX, Freud publicou mais um livro, denominado A Psicopatologia da Vida Cotidiana. Com o tempo, perdeu contato com os médicos Josef Breuer e Wilhelm Fliess. Todavia, diversos outros profissionais da área, como Eugen Bleuler, Carl Jung, Karl Abrahams, Ernest Jones e Sandor Ferenczi, mostram apoio às ideias de Freud e passaram a participar do Movimento Psicanalítico.
Entre as significativas contribuições da obra freudiana para a psicanálise destacam-se a distinção entre o consciente, o pré-consciente e o inconsciente, fatores importantes e decisivos para compreender conflitos psíquicos também apresentados por ele como o complexo de Édipo, a ansiedade e os mecanismos de defesa.
Fonte:
Educação-Sigmund Freud