Bolsonaristas são presos em investigação sobre vandalismo em Brasília e tentativa de golpe de Estado

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, hoje, uma operação contra suspeitos de participarem de uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro.

TV Globo apurou que, entre os alvos, estão bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Até agora, pelo menos três pessoas tinham sido presas: Klio Damião Hirano, Atilla Mello e Joel Pires Santana.

Um dos suspeitos, que estava em um hotel de Brasília, não foi encontrado pelos policiais e é considerado foragido. O nome dele não tinha sido divulgado até a última atualização desta reportagem.

Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

Ao todo, as corporações cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

O futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, comentou a operação desta quinta, em uma rede social.

“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu