O MASG foi requalificado e entra na rota do turismo religioso da cidade de Goiana com a estrutura revitalizada
O presidente da Fundaj, escritor Antonio Campos ao lado de Leonardo Pereira da Costa, coordenador do MASG Foto: Dilvugação
Hoje, dia (04/11),o escritor Antônio Campos,presidente da Fundaj, esteve nesta tarde, no Museu de Arte Sacra Escritor Maximiano Campos, no Sesc, em Goiana, cidade da Mata Norte pernambucana. O Museu passou por reforma e foi reaberto recentemente.
A estrutura do Museu Maximiano Campos, foi revitalizada, ganhou nova iluminação, sala para projeção de materiais educativos e formações, além da reorganização das mais de 870 peças sacras do acervo, pertencentes à Diocese de Nazaré da Mata, remanescentes do antigo Museu de Arte Sacra de Goiana. Elas estão sob a salvaguarda do Sesc desde 2013, através de convênio firmado entre as instituições, por um período de 30 anos.
A proposta do novo MASG envolve a parte da formação. Isso porque o espaço mantém uma escola de restauro. Nela, a comunidade interessada pode se formar na arte do restauro e garantir a sobrevivência dessas e de outras peças que compõem o patrimônio do município e de outras localidades, preservando a cultura e gerando renda. “Sem dúvida, um orgulho para a instituição que recebe o nome do nosso pai, Maximiano Accioly Campos grande poeta, ficcionista e cronista brasileiro, integrante da geração 65”, afirma Antônio Campos.
Maximiano Campos
O escritor Maximiano Campos, dedicou a sua vida em valorizar e preservar a memória do patrimônio artístico, histórico e cultural. Foi um dedicado e preocupado com o caminho que seus caminhos trilhavam, sempre estava com as mãos estendidas e o pão à mesa para acolhê-los. Formado em Direito, é autor de 17 livros, cinco deles com publicação póstuma. O mais conhecido é o romance “Sem lei nem rei”, que narra as relações de poder entre coronéis e cangaceiros na Zona da Mata nordestina. Na web encontram-se à disposição dos leitores e interessados muito da sua marcante obra, entre elas: “Em vez de desfecho, a morte pode ser um grande início que nos desperte do sonho da vida”.
Maximiano Campos (ao centro), ao lado dos dois filhos, Antonio e Eduardo Foto: Dilvugação / Instituto Maximiano Campos