Marília Arraes propõe interiorização do Porto Digital e lança o ProJovem Pernambuco

“Vamos ter uma relação de parceria com o Porto Digital e pretendemos estender sua atuação para o interior, levando para cidades como Garanhuns, Serra Talhada e Petrolina”. Essa foi uma das propostas apresentadas, na manhã de hoje, pela candidata ao Governo de Pernambuco pela coligação PERNAMBUCO NA VEIA, Marília Arraes, durante sabatina na sede do Porto Digital, no Bairro do Recife.

A conversa foi mediada pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, com a participação de representantes da Seprope, da StartUp Manguezal, da Softex e da Assespro. Marília explicou ainda como vai funcionar o programa ProJovem Pernambuco, que levará às escolas de ensino médio aulas de informática aplicada, focada em lógica de algoritmos e linguagem de programação. “A ideia é fazer com que o estudante, ao sair do ensino médio, já esteja pronto para ingressar no mercado de trabalho de TI”, afirmou.

Todos os anos, o setor de tecnologia da informação em Pernambuco deixa de preencher de 600 mil a um milhão de vagas, por falta de mão de obra qualificada. “Também vamos fazer o ProJovem Ensino Superior, que vai conceder bolsas para custear vagas em faculdades de ciências da computação aos alunos de escolas públicas”, acrescentou a candidata.

Há também, no programa de governo de Marília Arraes, temas que poderão contar com a participação das empresas do Porto Digital, como:

– Desburocratização do Estado, com um controle eletrônico de processos digitais, com foco nos prazos de análise e avanços no sistema de entrada e acompanhamento remoto de procedimentos administrativos;

– Educação pública de qualidade, que vai desenvolver todo um sistema de integração dos alunos das escolas públicas, com acompanhamento e apoio para aulas e atividades extraclasse;

– Portal do Aluno, plataforma que vai agregar calendário escolar, desempenho escolar, informativos, comunicados e uma central de conteúdos digitais;

– Capilaridade da segurança pública, que vai demandar muito processamento de informação, requerendo, para isso, a integração dos sistemas de monitoramento do Estado, das prefeituras e dos órgãos de trânsito, banco de dados de papiloscopia, central de informações e monitoramento e bancos de dados com maior incidência de crimes.