Funcionária do estabelecimento em Boulder, no Colorado, testemunhou o momento em que o autor do ataque em massa se entregou para a polícia; o suspeito foi identificado como Ahmad Al Aliwi Alissa, de 21 anos
“Ele (o atirador) disse: ‘eu desisto, estou nu’ em duas ocasiões como resposta aos anúncios (feitos pela polícia) no sistema de som. Ele disse que teria que se render”, afirmou Montoya à CNN.
A funcionária do supermercado explicou que Alissa tirou toda a roupa e estava sangrando por causa de um ferimento de arma de fogo. O atirador foi baleado na perna durante o confronto com policiais. Em seguida, ele resolveu se entregar.
À Colorado Public Radio, a funcionária relatou que seu chefe gritou que havia um atirador dentro da loja. Ela se refugiou em uma pequena sala com porta de metal pesado. De acordo com Montoya, os dez minutos seguintes foram com intensa troca de tiros. “Então a loja se acalmou”, disse ela. Foi quando escutou a rendição de Alissa.
De acordo com o Infobae, Alissa realizou o massacre com um rifle adquirido em 16 de março, seis dias antes do crime. Ele está preso e enfrenta dez acusações de homicídio. Nesta quinta-feira (25), o suspeito terá sua primeira audiência no tribunal.
Um dia após o massacre em Denver, houve reação por parte do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O chefe da Casa Branca pediu que o Congresso americano aprove medidas mais rigorosas de controle de acesso a armas de fogo.
“Podemos banir armas semiautomáticas e carregadores de munição de alta capacidade neste país”, afirmou Biden. “Isso não é e não deve ser um tema partidário (…) Isso salvará vidas (…) e nós temos que agir”, disse o presidente.
Biden também pediu ao Senado que “aprove imediatamente” dois projetos de lei já passaram pela Câmara para aumentar o rigor e a checagem de documentos e de antecedentes de pessoas que querem comprar armas e munições.