O bom político é uma figura que parece inexistir no mundo de hoje. Seus atos têm de visar sempre ao bem comum, é para isso que existe a política, com os candidatos disputando quem está mais preparado para servir à coletividade, jamais a si mesmo ou à sua família e aos seus amigos, exatamente ao contrário do que o presidente Jair Bolsonaro defendeu na célebre reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020, que fez o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, pedir demissão.
É também exatamente o contrário do que fez também o então presidente Lula da Silva, ao implantar o maior esquema de corrupção do mundo, com objetivo de eternizar no poder o PT, partido que criou e funciona como se fosse de sua propriedade.
SEM EXAGEROS – A verdade dos fatos jamais pode ser contestada e não há o menor exagero no tocante a essa breve análise dos comportamentos de Bolsonaro e Lula, os principais concorrentes à função que deveria ser desempenhada para servir ao povo brasileiro da melhor maneira possível, mesmo se isso significasse prejudicar a própria família e os amigos, repita-se ad nauseam, como dizem os juristas.
Estamos próximo a mais uma eleição e precisamos desesperadamente encontrar um candidato de terceira via que possa servir melhor ao país.
No momento, há dez pretendentes à terceira via : Sérgio Moro (Podemos); Ciro Gomes (PDT), João Dória (PSDB), Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania), André Janones (Avante), Luiz Felipe d’Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP) e Aldo Rebelo (sem partido).
APENAS TRÊS – Com toda certeza e sem medo de errar, apenas três candidatos têm chances de efetivamente representar a terceira via – Ciro Gomes, Sérgio Moro e João Dória. Mas a terceira via só terá possibilidades de vitória se esses candidatos se respeitarem e unirem forças em torno daquele que estiver melhor nas pesquisas.
Calcula-se que algo em torno de 25% dos eleitores não aceitam votar em Lula ou Bolsonaro. Na pesquisa Quaest desta quarta-feira, seriam 26%. Portanto, se o candidato da terceira via passar ao segundo turno estará eleito, porque está destinado a herdar os votos de Lula ou de Bolsonaro, cujos eleitores são antípodas como água e óleo, jamais se misturam.
Esse sonho hoje depende da grandeza de Ciro Gomes, o único que não aceitou apoiar o concorrente da terceira via que estiver com mais chances. Além disso, dedica-se fervorosamente a destruir a honra de Sérgio Moro, um brasileiro de grande e reconhecido valor. Para quê? Para nada…, como os personagens de Miguel de Cervantes, que nosso amigo Carlos Chagas sempre citava em seus artigos.