Em rede social, Mari Ferrer expôs áudio sobre exploração sexual infantil e juvenil em Florianópolis
Nesta quinta-feira (30), Mariana Ferrer usou uma rede social para anunciar que quebraria o silêncio. Em seguida, nos stories do instagram, ela compartilhou o link de uma nova publicação.
– Às 19h30 meu silêncio acaba. Voltarei a colocar algumas verdades que querem esconder. Aguardem – escreveu a jovem.
No conteúdo, a influencer denuncia um esquema de “meninas vendidas por cardápio”. No áudio, alguém fala a respeito de “uma CPI sobre exploração sexual infantil e juvenil” em Florianópolis.
Mariana teria sido estuprada em dezembro de 2018, quando tinha 21 anos. Segundo ela, o empresário André de Camargo Aranha a drogou e a estuprou em uma sala reservada de uma casa noturna da capital catarinense. O empresário é defendido por Cláudio Gastão.
Na terça-feira (28), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir procedimento para analisar a conduta do juiz Rudson Marcos ao julgar, na primeira instância da Justiça de Santa Catarina, a acusação de estupro apresentada por Mariana contra o empresário.
Os conselheiros decidiram que irão rever a decisão da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que arquivou o processo disciplinar contra o magistrado.
Será analisada a postura do juiz durante a audiência de instrução do processo diante da atuação do advogado de Aranha, com ataques a Ferrer.