Após o vergonhoso acontecimento, o senador quer retomar seu posto no próximo dia 17 de fevereiro.
O ex-vice-líder do governo e senador licenciado, Chico Rodrigues (DEM-RR), que recentemente passou por um episódio que flagrado com dinheiro escondido entre as nádegas, vai retornar ao Senado em fevereiro.
O parlamentar é acusado de desviar recursos que seriam destinados para o combate da covid-19 em Roraima. Após ser pego no flagra com cerca de R$ 30 mil na cueca, Chico Rodrigues pediu afastamento do Senado por 121 dias. Finda a licença, o senador quer retomar seu posto no próximo dia 17 de fevereiro.
O presidente do Congresso e correligionário de Chico Rodrigues, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não convocou Pedro Arthur Ferreira Rodrigues (DEM-RR), filho e primeiro suplente do senador, para assumir a vaga durante seu afastamento.
Segundo fonte próxima ao senador, não há movimentação para que Davi convoque o suplente, mesmo precisando de votos para seu apadrinhado na eleição da Mesa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no início do próximo mês.
Segundo a assessoria do senador, o dinheiro encontrado pela polícia “é declarado em imposto de renda e as emendas que Chico Rodrigues destinou para covid-19 ainda não foram pagas, não havendo nada ilegal”.
Relembre o caso
Em outubro do ano passado, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi flagrado com dinheiro na cueca. Segundo relato do jornalista Daniel Adjuto, a Polícia Federal encontrou a quantia após o parlamentar perguntar ao delegado Wedson se poderia ir ao banheiro. Recebeu resposta positiva, mas que teria que ir acompanhado.
O então vice-líder do governo, Chico Rodrigues foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga o desvio de recursos públicos utilizados no enfrentamento do coronavírus.
A PF apreendeu cerca de R$ 30 mil na casa do parlamentar. A informação de que o senador tinha dinheiro guardado na cueca foi revelada pelo site da revista Crusoé.
Em nota, Rodrigues afirmou que não tem envolvimento com qualquer ato ilícito.
“A Polícia Federal cumpriu sua parte em fazer buscas em uma investigação na qual meu nome foi citado. No entanto, tive meu lar invadido por apenas ter feito meu trabalho como parlamentar, trazendo recursos para o combate à Covid-19 na saúde do estado”, disse o parlamentar.