Em uma carta de demissão publicada em seu site pessoal, Weiss diz que o jornal costuma censurar opiniões centristas e conservadoras após não ter aprendido a lição com a vitória de Donald Trump na campanha presidencial de 2016:A editora da seção de opinião do New York Times, a jornalista Bari Weiss anunciou nesta terça-feira (14), a sua demissão do jornal norte-americano.
“As lições que deveriam ter seguido a eleição — lições sobre a importância de entender os outros americanos, a necessidade de resistir ao tribalismo e a importância da livre troca de ideias para uma sociedade democrática — não foram aprendidas.”
E mais:
“Em vez disso, surgiu um novo consenso na imprensa, talvez especialmente neste jornal: que a verdade não é um processo de descoberta coletiva, mas uma ortodoxia já conhecida por alguns poucos esclarecidos cujo trabalho é informar todos os outros.”
Na carta, Weiss alegou ainda que enfrentava “discriminação ilegal” em um “ambiente de trabalho hostil”:
“Minhas próprias convicções me tornaram objeto de constante bullying por colegas que discordam de minhas opiniões. Eles me chamaram de nazista e racista.”
Ela ainda disse que disse que a redação do The New York Times “tem o Twitter como seu editor definitivo”.