“Fake da FGV destruiu minha carreira no MEC”, disse
Nesta quarta-feira (1º), Carlos Alberto Decotelli divulgou placas de homenagens que ele recebeu como docente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) . Ele enviou imagens ao jornalista Guilherme Amado, da revista Época, para desmentir a nota emitida pela instituição.
A FGV disse, por meio de uma nota, que Decotelli não era professor na instituição e que “atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos, e não como professor de qualquer das escolas da Fundação”. Nestes tipos de cursos, os professores atuam como pessoa jurídica.
Decotelli afirmou a postura da FGV destruiu sua chance de assumir o posto de ministro da Educação.
– Fake da FGV destruiu minha carreira no MEC – falou.
Uma das placas de homenagem que Carlos Alberto recebeu da FGV mostra uma mensagem de agradecimento.
Decotelli disse à Folha de S.Paulo que mesmo não sendo contratado fixo da instituição, mas que lecionou e ainda leciona lá.
– Estou com agendas de turmas na FGV. Ontem à noite, em respeito aos alunos da FGV, lecionei na pós-graduação de finanças, no horário entre 19h e 22h30. Ou seja, em 2020 trabalhei em várias turmas – disse ele, nesta quarta.
A presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), Elizabeth Guedes, comentou o caso. Ela também disse à Folha de S.Paulo que a FGV foi covarde ao dizer que Decotelli não deu aulas na instituição.
– Ele coordena MBA e é professor lá, sim. Fazer diferença entre professores efetivos e colaboradores é uma piada – avaliou.
Elizabeth disse acreditar também que houve “aproveitamento político” diante de outros problemas apresentados no currículo de Decotelli. Ela questionou o silêncio do movimento negro.
– Quantos brancos já fizeram isso e não aconteceu nada? – cobrou.