Além disso, sequer podem se credenciar na seleção simplificada promovida pela gestão que já foi adiada por diversas vezes, já que não têm dinheiro nem para comer, imagina para pagar inscrições.
Estes profissionais, a maioria da educação, denunciam que já não possuem um contrato digno e agora sequer recebem salários. “Todos os anos assinam uma ficha cadastral – não recebendo sequer a sua própria via – em fevereiro (muitos só em março) que se estende até dezembro, quando são demitidos sem benefício algum. No ano subsequente, o padrão é o mesmo: assinam a ficha em fevereiro/março válida até dezembro. Não possuem décimo, férias, não recebem um tostão nos meses de janeiro e fevereiro, entretanto, trabalham com muito empenho, preenchendo cadernetas que só chegam com atrasos, dando conta de salas entupidas de alunos, com problemas diversos, diferentes culturas de aprendizagem, sem material e, muitas vezes, sem um ambiente de trabalho adequado, tendo que lidar com a falta de livros que nunca chegam às escolas e quando chegam não tem a quantidade necessária que ampare todos os alunos; além de estarem sempre engajados nos vários projetos das escolas, trabalhando arduamente dentro e fora do expediente. Diante disso, sentem-se violados, pois não são considerados, sendo a todo o momento desrespeitados no âmbito pessoal e profissional, relatam.
“Nesse ano, teriam assinado a ficha cadastral no dia 17/02/2020 e em menos de um mês surge à novidade da seleção simplificada. Não há nenhuma resposta por parte do prefeito ou da Secretaria de Educação sobre a situação dos contratados da educação, que além de não receberem os seus salários, tem o auxílio emergencial negado, pois com o cadastro ativo, já que não houve o cancelamento dos ‘contratos’ destes profissionais, apenas a suspensão, a resposta à petição ao auxílio consta que o cidadão possui ‘emprego formal'”, denunciam.”
Com a palavra, a Prefeitura de São Lourenço da Mata.