O Clube Militar atua como o órgão central da atuação de militares da reserva do Exército Brasileiro no cenário político nacional.
A organização militar teceu duras críticas ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ele ter dado prosseguimento a uma notícia-crime contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A peça em questão, que foi apresentada ao Supremo pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), acusa Bolsonaro por ajudar a propagar o coronavírus no Brasil com seu posicionamento contra o isolamento total da sociedade.
Em nota, segundo a revista Veja, o Clube Militar diz que o objetivo é criar constrangimento a Bolsonaro:
“Diferente de outras autoridades que nesse momento de crise se enclausuram em suas luxuosas residências, se alimentando de lagosta e vinho francês, o presidente permanece ouvindo o povo para buscar as melhores soluções para resolver suas angústias.”
O órgão diz ainda que defender o fim do isolamento total não é crime:
“O próprio ministro Marco Aurélio, que deve ser especialista no assunto, liberou geral para governadores e prefeitos tomarem suas decisões. Surpreende-nos que, ao invés de dar celeridade aos processos contra políticos corruptos, com seus foros privilegiados, que apodrecem à espera da prescrição, o ilustre ministro prefira dar continuidade a um pedido que não mereceria nem a lata de lixo da justiça.”