Em 14 de novembro de 1921, morre Princesa Isabel, conhecida por assinar a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil
Filha do Imperador D. Pedro II, Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, a Princesa Isabel, era a herdeira presuntiva do Império brasileiro e foi regente imperial em três oportunidades. Isabel tornou-se herdeira do trono imperial após a morte de seus dois irmãos, Pedro Afonso e Afonso Pedro. Conhecida como uma das mulheres de maior destaque da história do Brasil, Isabel ficou marcada por sua luta contra a escravidão que vigorava no país. Foi a última princesa do Império.
Nascida em 29 de julho de 1846 no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, era a filha mais velha de D. Pedro II e D. Tereza Cristina. A sua irmã mais nova, Princesa Leopoldina, foi uma grande companheira de Isabel.
Isabel recebeu uma educação com um plano de estudos vasto e rígido, para que pudesse assumir o papel de Imperatriz do Brasil, substituindo seu pai futuramente. Em 15 de outubro de outubro de 1864, ela se casou com o Conde D’Eu.
Em 29 de julho de 1871, a Princesa Isabel tornou-se a primeira senadora do país e no mesmo ano, Isabel assumiu o posto de regente do Brasil por conta de uma viagem do imperador D. Pedro II para a Europa. No dia 28 de setembro de 1871, ela assinou a Lei do Ventre-Livre, lei que garantia liberdade a todos os escravos nascidos a partir daquela data. Tempos depois, uma nova viagem do imperador fez com que Isabel assumisse a regência mais uma vez.
Em sua terceira ocasião, a princesa foi regente após D. Pedro II viajar para tratar da saúde. Na ocasião, a campanha abolicionista era forte e no dia 13 de maio de 1888, ela assinou a Lei Áurea, lei que libertou todos os escravos do Brasil. Em 15 de novembro foi proclamada a república, exilando toda a família real para a França, no castelo da família do Conde D’Eu.
Fonte:
E-Biografias-Princesa Isabel
Uol Educação-Isabel Cristina Leopoldina de Bragança