Deu no Estadão
Após o site The Intercept Brasil publicar conversas suspeitas atribuídas ao ministro Sérgio Moro com procuradores de dentro e fora da Operação Lava Jato por meio do Telegram, o dono da publicação, o advogado e jornalista Glenn Greenwald, terá sua vida financeira analisada pelo Coaf, a pedido da Polícia Federal. Segundo o site Antagonista, a PF pretende analisar se há relação entre a recente invasão em celulares dos procuradores, investigada em inquérito aberto pela PF, e eventual movimentação financeira atípica do jornalista.
Glenn tem dito que a divulgação das informações que melindram Moro por suposta “tabelinha” com a força-tarefa não tem relação com a prática de “hacking”. Segundo o jornalista, as informações lhe foram passadas por uma fonte anônima.
SEM INVASÃO? – O aplicativo Telegram afirmou também que não houve “invasão” em seus servidores. Já o suposto “hacker“ afirmou em 12 de junho, conforme mostrou o BR18, que acessa o Telegram de quem quiser.
“Outrossim, vale ressaltar que não acessei o dispositivo de ninguém; não obtive dados pessoais e que vocês saibam que eu apenas acessei a Lava Jato pois havia irregularidades que a população, incluindo vocês, deveriam saber. Outrossim, vale ressaltar que não acessei o dispositivo de ninguém; não obtive dados pessoais e sobre familiares, apenas o cloud do telegram”, diz o suposto hacker.