Mourão também relacionou a crise venezuelana à presença de ‘20 mil a 60 mil’ cubanos que, segundo ele, ‘detêm o controle dos setores de Inteligência do país
Mourão também relacionou a crise venezuelana à presença de “20 mil a 60 mil” cubanos que, segundo o vice-presidente, “detêm o controle de todos os setores de Inteligência da Venezuela”. Mourão disse ainda que a presença dos cubanos é uma forma de ameaça, dificultando o rompimento da ala militar com Nicolás Maduro ou a adesão ao movimento oposicionista, liderado pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
“Existe medo. ‘Medo’, foi essa a palavra que foi dita pelo presidente Guaidó”, ressaltou Mourão durante a entrevista.
Doze integrantes da Guarda Nacional Bolivariana pediram refúgio no Brasil desde o fechamento da fronteira com a Venezuela, há cerca de uma semana.
Nesta quinta-feira, 28, Juan Guaidó chega a Brasília para um encontro informal com o presidente Jair Bolsonaro. O porta-voz da Presidência, Otavio Rêgo Barros, informou que Bolsonaro “receberá Guaidó em uma visita pessoal”.
O vice-presidente Hamilton Mourão vê a visita de Guaidó como estratégica para o seu reconhecimento: “Quer mostrar ao povo venezuelano que está sendo recebido pelo presidente da República do Brasil, um país limítrofe por quem os venezuelanos têm um carinho especial. Quer dar mensagem de que é reconhecido”.
Fonte:
G1 – Mourão diz que guerra civil na Venezuela é ‘cenário possível’