Conheça 6 curiosidades sobre Clarice Lispector

A autora completaria 98 anos neste ano que finda

Conheça 6 curiosidades sobre Clarice LispectorFoto: Divulgação
Nesta segunda-feira (10), a escritora Clarice Lispector completaria 98 anos. Importante autora para a literatura brasileira, a obra da ucraniana ainda é bastante consagrada e continua frequentemente presente nos vestibulares.
Entre suas publicações mais famosas estão: “A Hora da Estrela” (1977), “Laços de Família” (1960), “A Paixão Segundo G.H.” (1964), “Felicidade Clandestina” (1971) e “Água Viva” (1973). Um dia antes de completar 57 anos, ela faleceu por conta de um câncer no ovário.

Para homenagear Clarice, confira abaixo x curiosidades sobre a escritora:

1. Originalmente, o nome que a autora recebeu quando nasceu (na Ucrânia) era Haia Pinkhasovna Lispector. Apenas depois de mudar-se para o Brasil ela recebeu o nome de Clarice.

2. Apesar de ter se consagrado mundialmente como escritora, Clarice formou-se em Direito pela UFRJ, e atuou também como tradutora, colunista, redatora e assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira na Itália (durante a Segunda Guerra Mundial).

3. Em 1966, Clarice foi vítima de um incêndio que aconteceu no quarto de seu apartamento, no Rio de Janeiro. Causado por um cigarro que a escritora havia deixado aceso, o fogo quase destruiu sua mão direita e deixou marcas em suas pernas, além de ter deixado-a em coma por alguns dias.

4. Apesar de ter publicado seu primeiro conto com 19 anos, o primeiro livro de Lispector, “Perto do Coração Selvagem”, só foi publicado em 1943, quando ela tinha 24 anos.

5. Em 1975, Clarice foi convidada para participar do I Congresso de Bruxaria, realizado em Bogotá, na Colômbia, pelo fato de algumas de suas obras sugerirem o gosto da autora por temas místicos. No entanto, durante sua palestra, a autora não falou sobre bruxaria, e leu seu conto “O ovo e a galinha”

6. Clarice sempre quis ser sepultada no Cemitério São João Batista quando morresse, mas seu corpo foi recusado por ela ser judia. Então, acabou sendo enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro.

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