O governador Paulo Câmara (PSB) admitiu, ontem, após ser diplomado para o segundo mandato à frente do Palácio do Campo das Princesas, que estuda uma reforma administrativa, conforme a Folha de Pernambuco antecipou. O gestor, todavia, não adiantou o formato que ficará o secretariado, tampouco as pastas que serão fundidas, apenas que deixará para anunciar no final do mês. “Está sendo estudado isso (reforma administrativa). Fizemos reajuste em 2014 ainda com Eduardo Campos. Outros ajustes devem vir e vamos anunciar tal qual esteja pronto”, declarou.
Apesar de restar menos de 25 dias para o final do ano e 15 dias para o final da legislatura, Câmara sugeriu não ter pressa para finalizar o estudo. “Quando a gente formatar a reforma (administrativa) faz o envio para a Assembleia Legislativa (de Pernambuco) e começa as negociações (com os partidos). Ainda temos o mês todo para trabalhar. Vamos deixar essa questão do novo secretariado para o final do mês”, afirmou. O Executivo, contudo, tem até o dia 20 de dezembro – último dia legislativo – para encaminhar o projeto à Alepe, que, neste caso, teria de convocar sessões extraordinárias. Caso o projeto chegue com antecedência, não seria necessário.
Nos bastidores, é dado como certo que João Campos (PSB) vai assumir uma pasta e Milton Coelho (PSB) o mandato de deputado federal. Comenta-se também que algum deputado estadual eleito na coligação formada por PSB, MDB e PSD também será convocado para dar lugar a Sivaldo Albino (PSB) na Alepe.
O estudo está sendo realizado pelas equipes das secretarias de Administração e Planejamento. E um dos critérios levado em consideração é a futura Esplanada dos Ministérios do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O futuro governo Bolsonaro terá 22 pastas, o mesmo número do atual governo.