Assim como Guimarães Rosa, os alunos captaram que o tempo que nunca ousou passar e os elementos universais que cada ser pode encontrar em si
Foto: Camila Pifano/Esp DP |
Construir, destruir e reconstruir o que existe, reside e resiste em nossos sertões. Sertão, Guimarães Rosa bem disse, é dentro da gente, e o sertão é do tamanho do mundo. Nesta sexta-feira (23) acontece a abertura da exposição de fotografia dos alunos dos cursos de Jornalismo e Cinema da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A exposição se propõe a atingir o ponto de encontro das memórias, dos caminhos e das (a)temporalidades que estanciam no ser e nas estradas da vida, transparecendo o real que não está no início nem no fim, mas que se mostra pra gente no meio da travessia.
Diferente da obra “Grande Sertão: veredas”, a narrativa não é escrita, os estudantes vão contar por meio de imagens fotaográficas. A vereda que percorrem é onde tudo é, e também não é, dentro das existencialidades. Assim como Guimarães, os alunos captaram que o tempo que nunca ousou passar e os elementos universais que cada ser pode encontrar em si. “Na amplitude das veredas de memórias, somos angústia, desolação e melancolia. Somos também acalento, afago e imensidão”.
A exposição acontece nesta sexta (23), no Museu Murilo La Greca, (rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366), no Parnamirim, a partir das 19h. As imagens poderão ser vistas de 24 deste mês a 3 de dezembro, das 9h às 17h. A curadoria é da professora Fernanda Capibaribe. A entrada é gratuita.
Foto: Divulgação |
fonte: Diario de Pernambuco